Ato do Rio Grande Quero Verde. Foto:CEA
No ultimo domingo, 23.04.23, foi oficializado o
coletivo/movimento Rio Grande Quero Verde, o qual já vinha se reunindo e
promovendo ações em razão de impactos em ambientes frágeis como banhados, matas
nativas e dunas, no Balneário do Cassino e no Bolaxa, onde o Pampa encontra a
Mata Atlântica, na zona costeira do município de Rio Grande, no sul do RS.
Onde antes tinha bosque urbano, agora tem desmatamento. Onde
tinha banhado, agora tem aterramento, mesmo que esses ecossistemas estejam protegidos
por lei, por serem considerado Áreas de Preservação Permanente (APPs), assim
como os marismas (banhados sob a influencia de agua salgada).
Decorrentes de obras publicas (pavimentação, p. ex.) e
privadas (condomínios, loteamentos, edifícios...) em andamento, tais impactos
vem transformando drasticamente a paisagem urbana e natural, colocando em risco
a vida humana e não humana, e o constitucional ambiente ecologicamente equilibrado.
Diante de tais ameaças ambientais, as quais, em ultima
analise, são ameaças à vida o movimento Rio Grande Quero Verde, resiste a tal
degradação e busca que os ambientes degradados sejam recuperados, como exige a
lei.
Outra pauta central do coletivo é a criação do Parque Urbano
no bosque remanescente no Camping Municipal, garantindo a qualidade de vida das
pessoas (moradores e/ou turistas) e não mais seja objeto de violação por parte
de obras e atividades públicas e/ou privadas.
Para tanto esta requerendo juntos ao Poder Publico reunião
com o órgão licenciador, assim como uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores
para tratar da arborização urbana, hoje deficitária, das áreas verdes e parques
municipais.
O coletivo Rio Grande Quero Verde, que esta buscando mais
apoios, agrega moradores do Cassino e do Bolaxa, professores universitários e
da rede publica, profissionais autônomos, pequenos comerciantes e pela ONG Centro
de Estudos Ambientais (CEA), que esse ano completa 40 anos de atuação.
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